“…os fariseus, com os herodianos, tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo”
Existe uma doença que tem contagiado a humanidade chamada intransigência. Ela provoca nas pessoas um vazio humanitário, desfigura o ser humano, faz perder a compaixão nos relacionamentos e as consequências disso é que a pessoa se torna cruel e calculista, perde a generosidade e gratuidade.
Jesus no evangelho de hoje propõe outro caminho para não sermos contagiados pela intransigência, de ficarmos sempre na defensiva, criando situações embaraçosas e constrangedoras para nós e para os outros; Jesus nos ensina a não erguer barreiras.
Jesus nos convida a viver num amor pleno, capaz de romper o tempo e o espaço para viver a caridade. Não se limitar as nossas condições ou posição na vida como por exemplo: Ah! Eu estou cansado, Ah! Eu não estou bem, Ah!
Viver num amor pleno é aprender a respeitar a diferença entre nós. Se você não é capaz de aceitar, não é capaz de amar. Deus não convida a termos um amor narcisista, mas altruista. Um amor que envolve os outros.
A vida Espiritual é um caminho de abertura e acolhida, caso eu não esteja nessa via, algo de errado está acontecendo. O que pode estar errado? Quando achamos que somos dono da verdade. O meu jeito é perfeito e do outro é ruim.
O Evangelho mostra a realidade daqueles que não sabem se colocar no seu lugar, afinal eles invertem tudo. Na leitura os fariseus valorizam mais o sábado do que a ajudar as pessoas.
A lógica de Jesus é outra – Primeiro o ser humano. Não medir esforço para ser amor no mundo. Quem consegue viver o amor profundo, consegue evangelizar e anunciar um Deus pleno, terno e misericordioso.
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